quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dançando com a vida

Eu não devo nada a ninguém,
Eu não sou do mal nem do bem.
Tô no meio do caminho,
Tô fazendo a minha estrada sem pedir carona.
Minha mãe me abençoou,
Meu pai não quis me dizer quem eu sou...
Me mostrou que só eu posso fazer minha história.
Eu tô dançando com a vida,
De rosto colado, abraçando apertado.Que delícia é viver!
Fazendo a minha estrada,
Fazendo a minha história,
Eu faço passo a passo
Minha humilde trajetória.
Viver feliz é uma arte,
Eu faço a minha parte.
Eu improviso,
Eu sei aonde eu piso.
 E sei que meu sorriso te incomoda
E você nem disfarça.
E sei que sua força é uma farsa.
E dessa falsa
Não quero ver de mais ninguém,
E não me liga lá
Pra me falar mal de meu bem.
Eu não ligo, não me digo
O que a mamãe falou.
Nem vem dizer que ouviu dizer do meu amor.
Não moça, não ouça por favor.
Deve ser algum engano,
Diz que eu não estou.
Alô! Tá me ouvindo,
Que eu não sei se deu pra entender,
Esquece isso
Que seu compromisso
É com você.
O que se colhe é o que se planta,
Não adianta regar a planta com veneno na garganta.
Não é assim que a banda toca...
Que o cão se toca...
Não me provoca
Com esse tipo de fofoca.
E troca o disco,
E bota um som bom pra rolar,
Que a minha vida
Eu já tirei pra dançar.



Dançando com a vida
Sandra de Sá/Gabriel, O Pensador



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