quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Jack o Estripador

Levando em consideração que sou extremamente sensível a questões de morte, de crimes e afins, não posso negar que tenho uma verdadeira fixação pelo mesmo. Meus programas preferidos são o do Datena e o extinto Linha Direta.  Às vezes, fico procurando vídeos de exumação e mumificação de cadáveres, ou de crimes antigos, volta e meia estou dando um 'bizu' no http://www.cabuloso.com Morbidez? não sei! Mas eu curto (e tenho medo ao mesmo tempo).
Faz algum tempo que tenho procurado saber mais a respeito de crimes do passado e numa dessas por acaso, descobri que o tal do Jack O Estripador, que até então era fictício para mim, existiu mesmo (pasmem!). 


 Jack é considerado o primeiro serial killer do mundo moderno e seu caso é tido como o maior enigma da história criminal. Os crimes aconteceram na metade final do ano de 1888, na cidade de Whitechapel (distrito de Londres). Não é certo o número de mulheres assassinadas pelo Estripador. O número mais aceito é o de cinco vítimas, sendo elas:

Mary Ann Nichols, morta em 31 de agosto de 1888. O corpo de Nichols foi descoberto aproximadamente às 3:40 da madrugada no terreno em frente à entrada de um estábulo em Buck's Row (hoje Durward Street). Sua garganta sofreu dois cortes profundos, e a parte posterior do abdômen foi parcialmente arrancada por um golpe intenso e irregular. Haviam também diversas incisões pelo abdômen, e três ou quatro cortes similares no lado direito causadas pela mesma faca. Nichols foi descrita como tendo uma aparência bem mais jovem do que seus 43 anos.

Annie Chapman, morta em 8 de setembro de 1888. O corpo de Chapman foi descoberto aproximadamente às 6:00 da manhã no quintal de uma casa em Hanbury Street, Spitafields. Assim como Mary Ann, sua garganta foi aberta por dois cortes, um mais profundo que o outro. O abdômen foi completamente aberto, e o útero, removido.

Elizabeth Stride,  morta em 30 de setembro de 1888. O corpo de Stride foi descoberto próximo à 1:00 da madrugada, no chão da Dutfield's Yard, na Berner Street (hoje Henriques Street), em Whitechapel. Havia uma incisão direta no pescoço; a causa da morte foi perda excessiva de sangue, a partir da artéria principal no lado esquerdo. O corte nos tecidos do lado direito foi mais superficial, estreitando-se próximo à mandíbula direita. A ausência de mutilações no abdômen lançaram incerteza sobre a identidade do assassino, além de sugerir que ele pudesse ter sido interrompido durante o ataque.

Catherine Eddowes,  morta em 30 de setembro de 1888, no mesmo dia da vítima anterior, Elizabeth Stride. Seu corpo foi encontrado na Mitre Square, na Cidade de Londres. A garganta, assim como nos dois primeiros casos, foi aberta por dois cortes, e o abdômen aberto por um corte longo, profundo e irregular. O rim esquerdo e grande parte do útero foram removidos. A mídia e moradores de Londres se referiram ao episódio como "evento duplo" (The Double Event).

Mary Jane Kelly, morta em 9 de novembro de 1888. O corpo terrivelmente mutilado de Kelly foi descoberto pouco depois das 10:45 da manhã, deitado na cama do quarto onde ela vivia na Dorset Street, em Spitalfields. A garganta foi cortada até a coluna vertebral, e o abdômen quase esvaziado de seus órgãos. O coração também foi retirado.

A identidade do assassino é um mistério até hoje, mas, já foram levantadas as hipóteses de que possa ter sido algum médico cirurgião devido à ausência de manchas de sangue no local dos crimes,  e a remoção de orgãos internos das vítimas. Outra hipótese seria a que Jack tenha sido um famoso artista da época, e por essa razão, o caso foi abafado.

Em 2002, a romancista Patricia Cornwell publico um livro que diz que Jack, na verdade, era o pintor impressionista Walter Sickert, que tinha 28 anos na época dos assassinatos. Sickert era um artista de sucesso, conhecido por pintar e desenhar mulheres nuas e brutalizadas., mas há evidências de que na época em que os crimes foram cometidos, o pintor estava na França.



Mera semelhança entre a foto de Mary Jane Kelly morta e um quadro de Walter Sickert.

Patricia Cornwell não é a  única escritora a apontar para Sickert como o estripador. Pelo menos dois outros pesquisadores, o primeiro dos quais em 1970, haviam chegado a conclusões idênticas. A exemplo de Cornwell, eles vêem os quadros de Sickert como provas de sua culpa. Acreditam que as pinturas contenham pistas - que Sickert teria incluído propositadamente - para sua identidade como Jack, o Estripador.  Diz-se que Sickert teria admitido que seus quadros exibiam pistas relacionadas aos assassinatos do estripador, mas, de acordo com um homem que alega ser seu filho ilegítimo, Sickert afirmou ter colocado as pistas nos quadros para apontar para outra teoria sobre os assassinatos - a de que eles tinham a finalidade de acobertar a participação de um membro da família real britânica.(Escândalo hein?!)


Lista dos suspeitos de serem o verdadeiro Jack:

Suspeitos pela polícia da época
  • Montague Druitt
  • Seweryn Kłosowski
  • Aaron Kosminski
  • Michael Ostrog
  • John Pizer
  • Dr. Francis Tumblety

Outros suspeitos da época
  • William Bury
  • Dr. Thomas Cream
  • Frederick Deeming
  • Carl Feigenbaum
  • Robert Stephenson


Suspeitos surgidos posteriormente
  • Joseph Barnett
  • Lewis Carroll
  • David Cohen
  • William Gull
  • George Hutchinson
  • James Kelly
  • James Maybrick
  • Alexander Pedachenko
  • Walter Sickert
  • Joseph Silver
  • James Stephen
  • Francis Thompson
  • Príncipe Alberto Victor
  • Sir John Williams


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